Oxford DentalMed :: Dental Surgery Medical Practice
Address: 174d Cowley Road Oxford OX4 1UE | Tel: 01865 250404
LUSITANOS DE OXFORD :: BEM VINDO AO NOSSO BLOG OFICIAL
Lusitanos de Oxford é a associação oficial portuguesa em Oxford. Destina-se a promover a diversidade cultural, música, acadêmica e eventos de caridade em Oxfordshire
Visite Oxford
Na cidade de Oxford se situa uma das mais prestigiosas universidades do mundo. Alem de ser uma cidade muito cosmopolita ela tambem eh reconhecidade internacionalmente pela beleza da sua arquitetura gótica
Ciências & Educação :: Neurociência
Para calcular a vasta gama de informações no ambiente e organizá-los em objetos coerentes, o cérebro humano tem que resolver alguns problemas computacionais complexos
Saúde e Beleza :: A dieta da Felicidade
Os alimentos têm uma grande influência no nosso humor. Não é nenhuma novidade. E tão importante como manter a linha é o bem-estar emocional
Fernando Pessoa :: Poeta em plano de destaque
Fernando Pessoa é uma personalidade proeminente da literatura e poesia portuguseas
Fernando's Cafe :: Qualidade & Bom Gosto
Fernando's Cafe está situado no 1 Queen Street junto a Carfax Tower em Oxford city Centre
Brown's Cafe Oxford :: Ideal para o seu paladar
Venha satisfazer o seu paladar com deliciosos Cafés, Bolos, Pasteis de Nata, Bolos de Arroz, e muito mais
All Sat Solutions :: The World Inside Your Home
Antenas Digitais | FreeSat | TV Europeia | Antenas Discretas | Assistência | Multiroom TV | CCTV
Sunday, 29 March 2015
Portugues:FUTSAL28-03-2015 00:23 Ricardinho é o melhor do mundo pela segunda vez
Wednesday, 11 March 2015
Original(adeptos do Boavista)Adeptos oferecem biberões e chupetas ao V. Guimarães ENCOMENDA A CAMINHO DA CIDADE BERÇO
ESTÁDIO D. AFONSO HENRIQUES RUA DE S. GONÇALO APARTADO 505 – 4810 GUIMARÃES Telefone:+351 253 520 930 Fax:+351 253 520 939 E-mail: rpublicas@vitoriasc.pt SEDE: COMPLEXO DESPORTIVO APARTADO 505 – 4801 – 914 GUIMARÃES Telefone:+351 253 432 570 /1/ 2 Fax:+351 253 432 573 E-mail: geral@vitoriasc. |
Monday, 9 March 2015
“Os banqueiros estão acima da lei”
As palavras são de Marc Roche, escritor e jornalista financeiro, que está de passagem por Lisboa.
Em entrevista à Renascença, este belga, radicado em Londres, descreve o escândalo do BES como o exemplo perfeito do seu mais recente livro, “Banksters - Uma viagem ao submundo dos banqueiros".
Marc Roche defende que o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, já se devia ter demitido e acredita que o BES envolve actividades criminais, mas não será por os banqueiros mentirem no Parlamento que serão processados.
Como comenta o caso do BES? O Banco Espírito Santo representa tudo o que está mal com o sistema financeiro. Que escândalo é este? Impunidade, ausência de controlo, mania das grandezas, megalomania, evasão fiscal e, finalmente, a aventura do risco, para lá da banca, é tudo o que está mal!
Eu diria que o Espírito Santo representa o “Banksters” na perfeição, é o melhor exemplo de Banksters.
Porque precisava o BES de um banco no Panamá? Porque no Panamá, que é um paraíso fiscal, pode fazer o que quiser. Não há regulador, não há controlo, é muito fácil instalar companhias sombra, falsas, onde se podem esconder as operações fora do balanço. É o local ideal para fazer operações desonestas.
O governador do Banco de Portugal deve resignar?
Nem acredito que ainda esteja no lugar! Devia ter saído de imediato! Em última análise ele é o responsável pelo que aconteceu, porque não supervisionou como devia o banco. Mas estas pessoas nunca se demitem! E quando os banqueiros ou os governadores centrais renunciam aos cargos, encontram logo trabalho na finança. Portanto, não acredito que não se tenha demitido, não é um homem moral.
Acha que estamos perante um caso criminal?
Não conheço os pormenores, mas pelo que li sobre o banco são actividades criminais, porque pensam que estão acima da lei, porque como estão tão próximos dos políticos podem fazer o que querem.
Neste caso, é claro que irregularidades aconteceram. E acho que é outro exemplo do que está mal com o sector financeiro hoje, apesar do reforço da regulação.
No seu livro fala da relação tóxica entre políticos e banqueiros. Acha que isto acontece com frequência? Este é um dos maiores problemas da banca e da democracia, os políticos estão muito próximos dos banqueiros.
Os políticos enfrentam uma questão difícil. Se regulam demais os bancos, estes fazem chantagem e ameaçam deixar de ajudar a economia! Todos os políticos querem ser reeleitos, para isso precisam de uma economia saudável e, para isso, precisam dos bancos, por isso não podem ser muito severos com a banca.
Essa ligação entre políticos e bancos é a verdadeira relação tóxica e uma ameaça à democracia. Os políticos não controlam os bancos, os bancos controlam os políticos.
Os mesmos políticos estão neste momento no Parlamento a questionar estes banqueiros. Acha que este processo vai chegar a alguma conclusão? As comissões parlamentares são muito importantes porque nos permitem julgar o que aconteceu. É claro que não sabemos toda a verdade sobre as operações ocultas no panamá e outros locais, ou as evasões fiscais, mas fica uma ideia de como são estas pessoas e é muito importante que o gerente dê a sua versão do que aconteceu no Parlamento.
Mas não vai levar a lado nenhum, não é por mentirem na Assembleia da República que vão ser processados. Eles acham que estão acima da lei, e eles estão acima da lei!
Na sua opinião, nenhum destes banqueiros será condenado? Nenhum banqueiro foi condenado até agora, mesmo em casos com actividades ilegais.
Os clientes devem ser compensados, todos eles, mesmo os que investiram em produtos com risco? Quem investe em produtos com risco deve ser avisado pelo seu banqueiro, mas é claro que não foram avisados dos riscos e por isso foram enganados e é absolutamente normal que sejam reembolsados. Se o banco não lhes der o dinheiro, os banqueiros devem ser penalizados pessoalmente, e isso também não está a acontecer.
Para concluir, o que se passa com os nossos bancos? Os bancos são demasiado grandes, devem ser reduzidos. Um país como Portugal não precisa de um banco tão grande como o BES. E mesmo os países maiores precisam de bancos pequenos, bancos de retalho, que ajudam a economia, não precisam de especulação, de actividades de casino.
Neste preciso momento estamos a discutir em Portugal a fusão de outro grande banco, o BPI. Um negócio que não lhe agrada? Vai contra o que devemos fazer. Bancos grandes representam perigo, risco, grandes bónus, e quem perde no final é o público.