De resultado gordo em resultado gordo, Portugal vai deixando afirmações claras de talento e conseguiu desde já o mais importante: o apuramento para os oitavos de final. Foi aliás a primeira seleção a fazê-lo neste Mundial sub-20. Aplauso, portanto.
Mas há mais a destacar.
Há sobretudo a absoluta superioridade da seleção nacional sobre os dois adversários que enfrentou até agora. Depois do Senegal, despachado com três golos, o Qatar foi ainda mais fácil.
A seleção nacional dominou o jogo do princípio ao fim e só em dois ou três momentos da segunda parte permitiu ao adversário finalizar com perigo. O resto foi posse de bola, paciência, ataques, circulação e competência na gestão de todos os momentos do encontro.
Confira a ficha de jogo e o relato ao minuto
Hélio Sousa introduziu duas alterações no onze inicial em relação ao primeiro jogo, tirou Gonçalo Guedes e Raphael Guzzo (que até tinha sido dos melhores) para introduzir Ivo Rodrigues e Francisco Ramos. No fundo tirou dois jogadores do Benfica para colocar dois do FC Porto.
As alterações não mudaram em nada a competência da equipa nacional.
Portugal continuou a mandar no jogo e a procurar sempre a baliza adversária. Não o fez num ritmo intenso, fê-lo com critério, com ponderação, com variações de flancos e muitas bolas nos extremos.
Ora por isso, quando André Silva abriu o marcador depois da meia hora, o golo já se fazia anunciar. Excelente jogada de Gelson Martins na direita, a tirar um adversário do caminho, a fletir para o centro e a cruzar de pé esquerdo, para André Silva finalizar na zona de remate com um desvio.
Foi o segundo golo do ponta de lança do FC Porto na competição.
Veja que mais se destacou na seleção nacional
Depois disso, e ainda antes do intervalo, surgiu Ivo Rodrigues. O extremo que o FC Porto cedeu ao V. Guimarães viria a ser até a figura do jogo. Mas o primeiro golo foi o melhor.
A jogada é toda ela muito boa, aliás. Rafa deu para Francisco Ramos, que lançou Rony Lopes, o médio cruzou sobre a linha de fundo, o Qatar afastou e Francisco Ramos insistiu devolvendo a bola para a área de cabeça: de costas para a baliza, Ivo Rodrigues finalizou de bicicleta.
Golaço.
Na segunda parte, o mesmo Ivo Rodrigues faria o terceiro golo, de cabeça, num belo golpe por cima de um adversário, após um cruzamento de Nuno Santos da esquerda.
Hélio Sousa aproveitou a segunda parte, de resto, para gerir a equipa. Tirou Francisco Ramos, sim, mas sobretudo Gelson Martins e André Silva, para lançar Janio Bikel, Nuno Santos e João Vigário. O primeiro e o terceiro fizeram a estreia no Mundial sub-20.
Ora Nuno Santos, esse, voltou a entrar de pé quente. Frente ao Senegal tinha feito um golo e uma assistência em apenas cinco minutos em campo, esta madrugada, e da primeira vez que tocou na bola, cruzou para Ivo Rodrigues marcar. Mais uma assistência para o extremo do Benfica B.
João Vigário, por outro lado, não ficou atrás. O ponta de lança do V. Guimarães entrou em campo e marcou logo: recebeu um passe de Ivo Rodrigues e rematou colocado ao ângulo.
Pelo meio, é verdade, o Qatar rematou uma ou duas vezes com perigo, naquelas que foram as únicas oportunidades de golo em todo o jogo. Portugal tinha baixado ligeiramente ritmo, mas nunca deixou de ter o controlo do jogo e a posse de bola. Geriu com menos intensidade, apenas isso.
No fim a vitória não sofre contestação, claro. Esta seleção continua a prometer muito: dois jogos, sete golos marcados, nenhum sofrido e apuramento para os oitavos de final já garantido.
Mas há mais a destacar.
Há sobretudo a absoluta superioridade da seleção nacional sobre os dois adversários que enfrentou até agora. Depois do Senegal, despachado com três golos, o Qatar foi ainda mais fácil.
A seleção nacional dominou o jogo do princípio ao fim e só em dois ou três momentos da segunda parte permitiu ao adversário finalizar com perigo. O resto foi posse de bola, paciência, ataques, circulação e competência na gestão de todos os momentos do encontro.
Confira a ficha de jogo e o relato ao minuto
Hélio Sousa introduziu duas alterações no onze inicial em relação ao primeiro jogo, tirou Gonçalo Guedes e Raphael Guzzo (que até tinha sido dos melhores) para introduzir Ivo Rodrigues e Francisco Ramos. No fundo tirou dois jogadores do Benfica para colocar dois do FC Porto.
As alterações não mudaram em nada a competência da equipa nacional.
Portugal continuou a mandar no jogo e a procurar sempre a baliza adversária. Não o fez num ritmo intenso, fê-lo com critério, com ponderação, com variações de flancos e muitas bolas nos extremos.
Ora por isso, quando André Silva abriu o marcador depois da meia hora, o golo já se fazia anunciar. Excelente jogada de Gelson Martins na direita, a tirar um adversário do caminho, a fletir para o centro e a cruzar de pé esquerdo, para André Silva finalizar na zona de remate com um desvio.
Foi o segundo golo do ponta de lança do FC Porto na competição.
Veja que mais se destacou na seleção nacional
Depois disso, e ainda antes do intervalo, surgiu Ivo Rodrigues. O extremo que o FC Porto cedeu ao V. Guimarães viria a ser até a figura do jogo. Mas o primeiro golo foi o melhor.
A jogada é toda ela muito boa, aliás. Rafa deu para Francisco Ramos, que lançou Rony Lopes, o médio cruzou sobre a linha de fundo, o Qatar afastou e Francisco Ramos insistiu devolvendo a bola para a área de cabeça: de costas para a baliza, Ivo Rodrigues finalizou de bicicleta.
Golaço.
Na segunda parte, o mesmo Ivo Rodrigues faria o terceiro golo, de cabeça, num belo golpe por cima de um adversário, após um cruzamento de Nuno Santos da esquerda.
Hélio Sousa aproveitou a segunda parte, de resto, para gerir a equipa. Tirou Francisco Ramos, sim, mas sobretudo Gelson Martins e André Silva, para lançar Janio Bikel, Nuno Santos e João Vigário. O primeiro e o terceiro fizeram a estreia no Mundial sub-20.
Ora Nuno Santos, esse, voltou a entrar de pé quente. Frente ao Senegal tinha feito um golo e uma assistência em apenas cinco minutos em campo, esta madrugada, e da primeira vez que tocou na bola, cruzou para Ivo Rodrigues marcar. Mais uma assistência para o extremo do Benfica B.
João Vigário, por outro lado, não ficou atrás. O ponta de lança do V. Guimarães entrou em campo e marcou logo: recebeu um passe de Ivo Rodrigues e rematou colocado ao ângulo.
Pelo meio, é verdade, o Qatar rematou uma ou duas vezes com perigo, naquelas que foram as únicas oportunidades de golo em todo o jogo. Portugal tinha baixado ligeiramente ritmo, mas nunca deixou de ter o controlo do jogo e a posse de bola. Geriu com menos intensidade, apenas isso.
No fim a vitória não sofre contestação, claro. Esta seleção continua a prometer muito: dois jogos, sete golos marcados, nenhum sofrido e apuramento para os oitavos de final já garantido.
O selecionador do Qatar, Felix Sanchez, atribuiu mérito a Portugal pela goleada (4-0) imposta à sua formação até porque não é fácil "parar a qualidade" lusa.
"Parabéns a Portugal pelo resultado e pela exibição. Sabíamos o potencial de Portugal, procurámos evitar algumas situações, mas a verdade é que é difícil parar a qualidade das movimentações portuguesas. Se no início da segunda parte tivéssemos marcado, seria diferente. Mas com o terceiro golo, tornou-se impossível", começou por dizer, recusando-se a estabelecer uma comparação com o primeiro adversário do grupo C com quem o Qatar perdeu por 1-0.
"Não posso comparar Colômbia com Portugal, porque os portugueses são grandes jogadores, decidem jogos em detalhes, e por isso aconteceu a derrota por estes números", sentenciou.
0 comments:
Post a Comment