Duas pessoas morreram e uma foi detida esta quinta-feira durante uma operação antiterrorista em Verviers, na Bélgica, disse Eric Van Der Sypt, procurador federal belga.
Os dois mortos e o detido são jovens que voltaram da Síria há cerca de uma semana e estariam a planear ataques "em grande escala" em solo belga contra os serviços da polícia.
"Os mandados de busca foram executados no âmbito de uma investigação envolvendo várias pessoas que julgamos pertencerem a uma célula operacional. No decorrer da investigação descobrimos que estas pessoas se preparavam para levar a cabo ataques terroristas na Bélgica", explicou Eric Van Der Sypt, em conferência de imprensa.
Um dos pontos da operação foi desencadeada pela polícia em Verviers, na província de Liège, no centro da Bélgica. No bairro foram ouvidas "três ou quatro explosões e dezenas de tiros foram disparados" na Rue de la Colline, segundo testemunhas citadas pelo canal RTBF.
A polícia entrou na casa dos suspeitos, onde teve início um tiroteio. “Os suspeitos abriram fogo imediatamente e durante vários minutos com armas militares contra as unidades especiais da polícia federal antes de serem neutralizados”, disse o procurador belga.
Para o local foram enviadas numerosas viaturas das forças de segurança e também membros da brigada antibombas.
A estação de comboios de Verviers, que fica no mesmo bairro onde a operação decorreu, foi evacuada pela polícia. Um jornalista belga, Christoph Lamfalussy, explicou ao canal Al Jazeera que este bairro é conhecido por ser de influência islamita, com muitos moradores do Paquistão, Afeganistão e Marrocos.
As autoridades belgas também levaram a cabo buscas na região de Bruxelas (no município de Molenbeek-Saint-Jean e no centro da capital) e no município de Vilvoorde, na província de Brabante Flamengo, onde mais dois suspeitos foram detidos segundo a RTBF.
Após a operação o Órgão de Coordenação de Análise de Ameaças (OCAM) da Bélgica elevou o nível de vigilância para o nível 3, numa escala de 4, o que diz respeito a novas medidas nas esquadras da polícia e nos tribunais.
As buscas por parte das autoridades continuaram ao longo de toda a tarde e noite e por volta das 23h00, houve notícia de mais um tiroteio, embora não se saiba ainda se resultou em mais feridos ou morto
Bélgica é o país europeu com mais jihadistasA Bélgica é, proporcionalmente, o país com mais cidadãos a participar nos conflitos armados na Síria nos últimos quatro anos, segundo dados citados pela agência Reuters.
O Governo belga é dos que mais apostou em medidas contra terroristas, para lidar com o regresso de combatentes no estrangeiro. Os últimos dados revelam que cerca de 100 cidadãos belgas já voltaram da Síria, cerca de 40 terão sido mortos em combate e 170 ainda estão na Síria e no Iraque.
Outras 46 pessoas estão à espera do veredicto de um tribunal na Antuérpia, depois de terem sido acusados de recrutar jovens para lutar nas fileiras jihadistas.
Na luta contra o Estado Islâmico, a Bélgica juntou-se à coligação internacional liderada pelos Estados Unidos e enviou seis jactos F-16 para ajudar nos bombardeamentos.
Entretanto ainda esta quinta-feira as autoridades alemãs anunciaram a detenção de um homem suspeito de pertencer ao grupo islâmico.
O suspeito de 26 anos tem nacionalidade alemã e tunisina e estava de regresso da Síria, onde terá integrado o grupo radical entre Maio e Agosto do último ano e onde terá recebido treino e ensinamentos próprios dos ataques do Estado Islâmico.
As autoridades alemãs não têm no entanto qualquer indicação de que este homem estivesse a preparar qualquer ataque.
No Líbano três homens foram detidos por suspeitas de estarem a planear ataques suicidas, depois de terem sido treinados na Síria e demonstrado apoio a vários grupos terroristas como a Frente Al-Nusra (parte da al-Qaeda) e o Estado Islâmico.
Os dois mortos e o detido são jovens que voltaram da Síria há cerca de uma semana e estariam a planear ataques "em grande escala" em solo belga contra os serviços da polícia.
"Os mandados de busca foram executados no âmbito de uma investigação envolvendo várias pessoas que julgamos pertencerem a uma célula operacional. No decorrer da investigação descobrimos que estas pessoas se preparavam para levar a cabo ataques terroristas na Bélgica", explicou Eric Van Der Sypt, em conferência de imprensa.
Um dos pontos da operação foi desencadeada pela polícia em Verviers, na província de Liège, no centro da Bélgica. No bairro foram ouvidas "três ou quatro explosões e dezenas de tiros foram disparados" na Rue de la Colline, segundo testemunhas citadas pelo canal RTBF.
A polícia entrou na casa dos suspeitos, onde teve início um tiroteio. “Os suspeitos abriram fogo imediatamente e durante vários minutos com armas militares contra as unidades especiais da polícia federal antes de serem neutralizados”, disse o procurador belga.
Para o local foram enviadas numerosas viaturas das forças de segurança e também membros da brigada antibombas.
A estação de comboios de Verviers, que fica no mesmo bairro onde a operação decorreu, foi evacuada pela polícia. Um jornalista belga, Christoph Lamfalussy, explicou ao canal Al Jazeera que este bairro é conhecido por ser de influência islamita, com muitos moradores do Paquistão, Afeganistão e Marrocos.
As autoridades belgas também levaram a cabo buscas na região de Bruxelas (no município de Molenbeek-Saint-Jean e no centro da capital) e no município de Vilvoorde, na província de Brabante Flamengo, onde mais dois suspeitos foram detidos segundo a RTBF.
Após a operação o Órgão de Coordenação de Análise de Ameaças (OCAM) da Bélgica elevou o nível de vigilância para o nível 3, numa escala de 4, o que diz respeito a novas medidas nas esquadras da polícia e nos tribunais.
As buscas por parte das autoridades continuaram ao longo de toda a tarde e noite e por volta das 23h00, houve notícia de mais um tiroteio, embora não se saiba ainda se resultou em mais feridos ou morto
Bélgica é o país europeu com mais jihadistasA Bélgica é, proporcionalmente, o país com mais cidadãos a participar nos conflitos armados na Síria nos últimos quatro anos, segundo dados citados pela agência Reuters.
O Governo belga é dos que mais apostou em medidas contra terroristas, para lidar com o regresso de combatentes no estrangeiro. Os últimos dados revelam que cerca de 100 cidadãos belgas já voltaram da Síria, cerca de 40 terão sido mortos em combate e 170 ainda estão na Síria e no Iraque.
Outras 46 pessoas estão à espera do veredicto de um tribunal na Antuérpia, depois de terem sido acusados de recrutar jovens para lutar nas fileiras jihadistas.
Na luta contra o Estado Islâmico, a Bélgica juntou-se à coligação internacional liderada pelos Estados Unidos e enviou seis jactos F-16 para ajudar nos bombardeamentos.
Entretanto ainda esta quinta-feira as autoridades alemãs anunciaram a detenção de um homem suspeito de pertencer ao grupo islâmico.
O suspeito de 26 anos tem nacionalidade alemã e tunisina e estava de regresso da Síria, onde terá integrado o grupo radical entre Maio e Agosto do último ano e onde terá recebido treino e ensinamentos próprios dos ataques do Estado Islâmico.
As autoridades alemãs não têm no entanto qualquer indicação de que este homem estivesse a preparar qualquer ataque.
No Líbano três homens foram detidos por suspeitas de estarem a planear ataques suicidas, depois de terem sido treinados na Síria e demonstrado apoio a vários grupos terroristas como a Frente Al-Nusra (parte da al-Qaeda) e o Estado Islâmico.
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