O ministro das Finanças russo disse hoje que as propostas apresentadas pelo seu homólogo cipriota não despertaram qualquer interesse nos investidores.
"Eles propuseram criar uma empresa estatal com as receitas da exploração das jazidas de gás natural e ofereceram aos possíveis investidores russos a compra de obrigações que seriam convertidas em ações posteriormente", disse Anton Siluanov.
A eventual disputa territorial das jazidas entre cipriotas e turcos, que não reconhecem a República do Chipre nem as suas fronteiras marítimas desde que invadiram a ilha em 1974, terá pesado na decisão do gigante energético russo Gazprom.
Fonte do Ministério da Energia russo, citado pela agência Itar-Tass, disse ainda que a investigação sismológica dos campos de gás natural ainda não está concluída e que estas jazidas têm de ser mais estudadas.
Anton Siluanov explicou ainda a recusa de um empréstimo estatal com os limites impostos pela União Europeia ao endividamento do Chipre.
"Não foi considerado um empréstimo estatal porque a União Europeia fixou um limite superior para a dívida, que não poderá ser ultrapassado, e um empréstimo nestes moldes ultrapassaria esse limite", acrescentou o ministro
O ministro das Finanças cipriota, Michalis Sarris, já regressou a Nicósia de mãos vazias.
"Não conseguimos o apoio que pretendíamos, mas vamos regressar a casa porque a situação está a agravar-se", disse Sarris à saída do hotel, em Moscovo.
Fonte: http://expresso.sapo.pt
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