Wednesday, 14 May 2014

Guerra Na Síria uma família por minuto tem que fugir de casa

Na Síria uma família por minuto tem que fugir de casa
No ano passado, cerca de 8.2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas devido a conflitos, metade na Síria, revelou Jan Egeland em declarações aos jornalistas.
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O total de deslocados atingiu, em 2013, os 33.3 milhões, número que inclui pessoas afetadas por crises que duram há décadas.
Estes números foram divulgados num relatório do Centro de Monitorização dos Deslocados Internos (IDMC na sigla em inglês), dirigido pelo Conselho da Noruega para os Refugiados.
"São pessoas em crise absoluta. Estão desprotegidas. Na maioria das vezes não têm assistência. São os mais vulneráveis dos humanos", disse Egeland, que agora lidera o Conselho da Noruega para os Refugiados.
De acordo com o responsável, o que se passa hoje "é pior do que os piores momentos da década de 1990, com os genocídios na Bósnia, nos Balcãs, no Ruanda e no Congo".
Pessoas deslocadas internamente são aquelas que tiveram que abandonar as suas casas, mas continuam no mesmo país, em oposição àqueles que atravessaram fronteiras e, por isso, são considerados refugiados.
Enquanto os refugiados beneficiam de proteção, de acordo com leis internacionais, os deslocados são da responsabilidade das autoridades dos seus países, que a maioria das vezes não conseguem ajudá-los.
"Em muitas situações não há efetivamente proteção", revelou o Alto-Comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, acrescentando tratar-se de "um problema sério na capacidade de proteção dos direitos dos deslocados".
Em média, cada um dos 33.3 milhões de deslocados está nessa situação há 17 anos.
"Hoje em dia assistimos a uma proliferação de conflitos, sendo que ao mesmo tempo parece que os velhos não terminam", afirmou António Guterres.
Cerca de 9.500 pessoas por dia, o que representa uma família por minuto, são deslocadas das suas casas na Síria.
Um total de 6.5 milhões de pessoas teve que abandonar as suas casas desde que a guerra na Síria começou, em março de 2011. Mais de 2.7 milhões estão refugiados em países vizinhos.
Além da Síria, os dois países com o maior número de deslocados em 2013 são a República Centro Africana e a República Democrática do Congo, com cerca de dois milhões cada um

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