Sunday, 2 February 2014

Palmeiras vence clássico contra o São Paulo/Corinthians tem 2 expulsos e perde a 3ª seguida

Danilo Verpa/FolhapressAo vencer o clássico contra o São Paulo por 2 a 0 neste domingo, no Pacaembu, o Palmeiras continuou com 100% de aproveitamento no Campeonato Paulista –é líder do Grupo D, com 15 pontos.
A equipe comandada por Muricy Ramalho, que tem nove pontos (três vitórias e duas derrotas), mesmo com o resultado desta tarde, manteve-se na ponta do Grupo A.
Diante dos cerca de 26.700 torcedores que compareceram ao estádio na quinta rodada da competição, o time comandado por Gilson Kleina mostrou-se mais organizado e muito eficiente na marcação.
Valdivia marcou o primeiro gol do confronto, aos 22 min da etapa inicial. Em cobrança de falta, Mazinho levantou na cabeça do chileno, que, livre na área, mandou no fundo da rede.
Alan Kardec, de pênalti, ampliou a vantagem aos 33 min do segundo tempo, depois de ser derrubado por Rodrigo Caio. O atacante palmeirense chutou rasteiro, no canto esquerdo de Rogério Ceni. O goleiro até acertou o lado, mas não alcançou a bola.
Com dificuldade em encontrar brechas na defesa alviverde, os são-paulinos deram apenas um chute a gol, aos 45 min do segundo tempo. Maicon arrematou de longa distância, e Fernando Prass, até então só exigido nas reposições de bola, defendeu com tranquilidade.
Aos 39 min, um lance incomum: substituição na arbitragem. O juiz Luiz Flávio de Oliveira se sentiu mal e trocou de lugar com um dos assistentes que estava atrás do gol.
Na próxima rodada, quarta-feira, às 22h, o Palmeiras enfrenta o XV de Piracicaba fora de casa. Na quinta, às 19h30, o São Paulo recebe o Paulista no Morumbi.
O JOGO
O Palmeiras foi mais eficiente nos 90 minutos de partida. Além de organizado no ataque, marcou forte e dificultou a vida dos são-paulinos.
Aos 16 min, Rogério Ceni fez uma bela defesa e evitou que os donos da casa inaugurassem o placar no Pacaembu. Valdivia descolou ótimo passa para Leandro, que passou no meio da defesa e, dentro da área, bateu rasteiro. O goleiro tricolor caiu no canto direito e deu um tapa na bola.
Embora aparecesse com frequência no campo adversário, o São Paulo não conseguia superar a barreira alviverde. Na linha intermediária, os jogadores abusavam dos passes errados. Ganso também não foi bem, e a bola quase não chegou nos pés dos atacantes Osvaldo, Luis Fabiano e Ademilson.
Depois de uma falta de Antônio Carlos em Valdivia, aos 22min, Mazinho partiu para a cobrança e levantou na cabeça do meia chileno. Livre de marcação, ele mandou no fundo da rede: 1 a 0.
Na sequência, aos 25 min, Mazinho arriscou cruzado, de longa distância, e exigiu outra grande defesa de Rogério.
O time comandado por Kleina se recuou após o gol e aumentou ainda mais a marcação. Pressionados, os visitantes erraram muitos passes e não criaram nenhuma oportunidade no ataque, poupando trabalho ao goleiro Fernando Prass.
Após o intervalo, o Palmeiras continuou melhor. O atacante Alan Kardec, por exemplo, ajudava a todo momento seus companheiros na defesa.
Com os mesmos problemas, o São Paulo não criou nada.
Quando o placar parecia definido, Rodrigo Caio derrubou Kardec na área, e o árbitro marcou pênalti a favor dos donos da casa. Foi o próprio camisa 14 quem cobrou no canto esquerdo, fora do alcance de Rogério Ceni: 2 a 0.
O único chute a gol do São Paulo na partida aconteceu aos 45 min. O volante Maicon arrematou de fora da área, e Prass, só exigido nos tiros de meta, defendeu sem susto. 
Romarinho tenta uma finalização durante jogo contra a Ponte Preta; Corinthians teve dois jogadores expulsos e perdeu a terceira seguidaUm dia após ter seu CT invadido por torcedores e ameaçar não entrar em campo, o Corinthians teve dois jogadores expulsos e perdeu por 2 a 1 para a Ponte Preta, neste domingo, em Campinas.
O resultado deve agravar ainda mais a crise do atual campeão estadual, que foi goleado por 5 a 1 pelo Santos na quarta-feira e soma três derrotas consecutivas.
No sábado, integrantes de torcidas organizadas do Corinthians invadiram o clube para protestar contra o mau momento do time. Temendo atitudes violentas, os jogadores se esconderam nos vestiários.
Devido ao clima de guerra vivido no CT, os jogadores da equipe paulistana ameaçaram não enfrentar a Ponte Preta. Em nota oficial, o Corinthians afirmou que a partida só aconteceu porque a FPF (Federação Paulista de Futebol) e a TV não permitiram o adiamento.
Apesar da insatisfação geral do elenco, todos os atletas foram a campo neste domingo, e Mano Menezes escalou a força máxima.
Demorou apenas quatro minutos para o Corinthians perceber que também teria problemas dentro de campo. Reestreando pela equipe que o revelou, o lateral direito Fagner falhou na marcação e deixou que Ademir chegasse à linha de fundo e rolasse para Alemão abrir o placar.
Aos 33 min, o time de Mano conseguiu o empate. Uendel, curiosamente ex-jogador da Ponte, apareceu no meio da área para aproveitar de cabeça um cruzamento vindo da direita. O jogador não comemorou o gol.
Mas, assim como na etapa inicial, a Ponte voltou a balançar as redes logo no começo do segundo tempo. Ferrugem recebeu passe de Alemão, driblou Gil, que virou as costas para o lance, e bateu para vencer o goleiro Walter.
Guerrero, que, segundo as palavras do presidente Mario Gobbi foi esganado por um torcedor durante o protesto, teve a chance de empatar nos seus pés. Mas o goleiro Roberto fez uma grande defesa em finalização à queima-roupa do centroavante peruano.
A equipe paulistana ficou com dois jogadores a menos. O zagueiro Gil recebeu o cartão vermelho após chutar a bola e o atacante Rossi, que a prendia entre as pernas. E Paulo André cometeu uma falta no meio de campo e levou o segundo amarelo.
Vice-lanterna do Grupo B, com apenas seis pontos, o Corinthians volta a jogar na quarta-feira, contra o Bragantino, no Pacaembu. 

0 comments:

Post a Comment

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More