Vinte e quatro directores e sócios-gerentes de escolas de condução e examinadores foram detidos esta terça-feira, no Norte do país, por favorecerem alunos na obtenção da carta a troco de dinheiro, disse à agência Lusa fonte da Polícia Judiciária.
A operação denominada "Carta-branca", desencadeada pela Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real através de denúncias anónimas, envolveu mais de 200 elementos da Judiciária e durou mais de um ano.
Segundo a fonte, os directores e sócios-gerentes das escolas de condução eram os "angariadores e mediadores" entre os candidatos a condutores e os examinadores.
Por falta de aptidão na obtenção da carta de condução, explicou, os candidatos a condutores pagavam entre 2.500 a 7.500 euros aos directores ou sócios da escola e, consequentemente ao examinador, para serem "beneficiados" no exame.
Depois de cerca de 50 buscas às residências dos suspeitos, escolas de condução e centros de exame, a PJ deteve 24 pessoas, com idade compreendidas entre os 38 e 66 anos, residentes em Santa Maria da Feira, Porto, Braga, Vieira do Minho, Mirandela, Bragança e Torre de Moncorvo, e apreendeu "essencialmente" documentos relativos ao esquema de corrupção e falsificação de documentos.
Esta rede, revelou a fonte policial, actua há "largos anos", envolve centenas de alunos e milhões de euros. O objectivo da investigação, disse, era terminar com a obtenção de carta de condução de forma fraudulenta.
Os detidos, entre os quais 21 homens e três mulheres, estão detidos no estabelecimento prisional da PJ e deverão ser apresentados no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto entre quarta-feira à tarde e quinta-feira de manhã.
A Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real contou com a colaboração de investigadores da Directoria do Norte e das unidades de Vila Real e da Guarda
A operação denominada "Carta-branca", desencadeada pela Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real através de denúncias anónimas, envolveu mais de 200 elementos da Judiciária e durou mais de um ano.
Segundo a fonte, os directores e sócios-gerentes das escolas de condução eram os "angariadores e mediadores" entre os candidatos a condutores e os examinadores.
Por falta de aptidão na obtenção da carta de condução, explicou, os candidatos a condutores pagavam entre 2.500 a 7.500 euros aos directores ou sócios da escola e, consequentemente ao examinador, para serem "beneficiados" no exame.
Depois de cerca de 50 buscas às residências dos suspeitos, escolas de condução e centros de exame, a PJ deteve 24 pessoas, com idade compreendidas entre os 38 e 66 anos, residentes em Santa Maria da Feira, Porto, Braga, Vieira do Minho, Mirandela, Bragança e Torre de Moncorvo, e apreendeu "essencialmente" documentos relativos ao esquema de corrupção e falsificação de documentos.
Esta rede, revelou a fonte policial, actua há "largos anos", envolve centenas de alunos e milhões de euros. O objectivo da investigação, disse, era terminar com a obtenção de carta de condução de forma fraudulenta.
Os detidos, entre os quais 21 homens e três mulheres, estão detidos no estabelecimento prisional da PJ e deverão ser apresentados no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto entre quarta-feira à tarde e quinta-feira de manhã.
A Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real contou com a colaboração de investigadores da Directoria do Norte e das unidades de Vila Real e da Guarda
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