Vale e Azevedo condenado a dez anos de prisão
Mariana Cabral, com Lusa
João Vale e Azevedo foi condenado hoje a dez anos de prisão efetiva pelos crimes de apropriação indevida de mais de quatro milhões de euros do Benfica, branqueamento de capitais, abuso de confiança e falsificação de documento, e terá de indemnizar o clube da Luz em 7 milhões de euros.
O coletivo de juízes da 3.ª Vara Criminal de Lisboa, presidido por José Barata, considerou que Vale e Azevedo, presidente do Benfica de finais de 1997 a 2000, teve uma conduta ilícita e beneficiou da falta de "controlo e vigilância" para "apropriar-se ilegitimamente de verbas para seu proveito próprio".
O tribunal sublinhou que Vale e Azevedo agiu "com dolo" e referiu que toda a prova documental ficou provada nas audiências de julgamento.
A cumprir pena no Estabelecimento Prisional da Carregueira (Sintra), Vale e Azevedo esteve ausente na leitura do acórdão, ao abrigo da extradição para Portugal, no âmbito do cúmulo jurídico de 11 anos e meio fixado com as condenações nos processos Ovchinnikov/Euroárea, Dantas da Cunha e Ribafria.
Advogada pede nulidade
À saída do Campus da Justiça, em Lisboa, a advogada de Vale e Azevedo, Luísa Cruz, que já tinha dito que não tinha sido "produzida a prova suficiente para a acusação", garantiu aos jornalistas que iria recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
"Não sei o que vai acontecer nos tribunais em Portugal, mas sei o que vai acontecer nos tribunais estrangeiros", disse.
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