Thursday, 4 July 2013

Parlamento boliviano quer expulsar representantes de Portugal

Parlamento boliviano quer expulsar representantes de Portugal

A intenção é defendida como represália pela interdição de sobrevoo do espaço aéreo ao avião do Presidente da Bolívia.
Mafalda Ganhão, com Lusa
O Parlamento boliviano está a preparar uma resolução para pedir a expulsão dos representantes diplomáticos de Portugal, França e Itália como represália pela interdição de sobrevoo do espaço aéreo ao avião do Presidente da Bolívia, anunciou um deputado da maioria.
"Na quinta-feira iremos solicitar à chancelaria [Ministério dos Negócios Estrangeiros] que declare 'personae non gratae'" os diplomatas dos três países "por respeito pelos bolivianos e, acima de tudo, pela vida de um presidente", declarou Galo Bonifaz, em entrevista ao site de notícias Oxígeno. Para o deputado, o incidente não pode "terminar sem sanções".
O Governo boliviano divulgou hoje também que irá convocar com urgência os embaixadores de França e de Itália na capital boliviana, mas também o cônsul honorário português em La Paz, para explicarem os contornos deste incidente diplomático.
O embaixador em La Paz é o diplomata acreditado em Lima, capital do Peru, segundo o portal do Governo, pelo que deverá ser convocada Helena Margarida Rezende de Almeida Coutinho, em vez do cônsul-geral de Portugal em La Paz, George Rezvani Albuquerque.
Manifestantes estão concentrados desde terça-feira à noite em La Paz em frente a várias embaixadas internacionais para protestar contra os países europeus, incluindo Portugal, que recusaram abrir o seu espaço aéreo ao avião do Presidente da Bolívia.
Nesses protestos, foram queimadas bandeiras da França e da União Europeia e foram lançadas pedras contra a embaixada de França.
Fontes diplomáticas espanholas, citadas pela EFE, indicaram que foi decidido, como medida de precaução, encerrar hoje o Centro Cultural de Espanha na capital boliviana e os escritórios da Agência Espanhola para a Cooperação Internacional (AECID).
Nas instalações da embaixada espanhola ficaram os funcionários necessários para garantir os serviços mínimos.


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