Jogador depende da ajuda do Estado e está a estudar Desporto
Jorge Cadete chegou a ser considerado um dos melhores jogadores da sua altura. Jogou durante anos no Sporting e brilhou no estrangeiro. Hoje está afundado em dívidas e depende do Rendimento Social de Inserção para sobreviver. Voltou a estudar e regressou para casa dos pais, em Santarém, a terra que o viu crescer. O antigo jogador de futebol deu um entrevista à Sic, num conjunto de Reportagens Especiais que o canal está a emitir, durante esta semana, sobre futebolistas que enfrentam problemas financeiros.
Jorge Cadete tem hoje 45 anos e deixou o futebol profissional há 11 anos. Jogou ao lado dos melhores do futebol português, nos anos 80. Nasceu para o futebol em Alvalade, mas a saída de Bobby Robson e a chegada de Carlos Queiroz ao Sporting retirou-lhe o protagonismo.
Mudou-se para a Escócia e jogou pelo Celtic de Glasgow onde se tornou no “primeiro português a ser o melhor marcador fora do país”. Ganhava pouco mais de 25 mil euros por mês, o que correspondia em 1996, a 89 vezes o salário mínimo nacional.
O sucesso em Inglaterra levou a Espanha, para jogar no Celta de Vigo. Pouco tempo depois regressou a Portugal. Aos 30 anos, assinou um contrato com o Benfica. Como referiu o ex-jogador: “o facto de aos 30 anos desejar voltar a Portugal, ter-se contactado o Sporting que não quis os meus serviços e ter aparecido o Benfica que me contratou fechou-me as portas de Alvalade”.
No final da carreira tentou a sorte em investimentos que nada tinham que ver com futebol. Investiu em dois salões de cabeleireiro que acabaram por fechar e que segundo ele “foram sempre negócios que acabaram por ser mais o gasto do que o retorno”.
Justificou o insucesso com o facto de “ter pessoas próximas que de responsáveis não tinham nada”.
“Perdi em tudo o que investi, cerca de um milhão de euros”, afirmou.
Mas diz não se “arrepender” de nada do que fez.
Dois casamentos e outros tantos divórcios e com uma filha, de 23 anos, o ex-jogador diz hoje “não ter uma relação normal de filha e pai
Jorge Cadete tem hoje 45 anos e deixou o futebol profissional há 11 anos. Jogou ao lado dos melhores do futebol português, nos anos 80. Nasceu para o futebol em Alvalade, mas a saída de Bobby Robson e a chegada de Carlos Queiroz ao Sporting retirou-lhe o protagonismo.
Mudou-se para a Escócia e jogou pelo Celtic de Glasgow onde se tornou no “primeiro português a ser o melhor marcador fora do país”. Ganhava pouco mais de 25 mil euros por mês, o que correspondia em 1996, a 89 vezes o salário mínimo nacional.
O sucesso em Inglaterra levou a Espanha, para jogar no Celta de Vigo. Pouco tempo depois regressou a Portugal. Aos 30 anos, assinou um contrato com o Benfica. Como referiu o ex-jogador: “o facto de aos 30 anos desejar voltar a Portugal, ter-se contactado o Sporting que não quis os meus serviços e ter aparecido o Benfica que me contratou fechou-me as portas de Alvalade”.
No final da carreira tentou a sorte em investimentos que nada tinham que ver com futebol. Investiu em dois salões de cabeleireiro que acabaram por fechar e que segundo ele “foram sempre negócios que acabaram por ser mais o gasto do que o retorno”.
Justificou o insucesso com o facto de “ter pessoas próximas que de responsáveis não tinham nada”.
“Perdi em tudo o que investi, cerca de um milhão de euros”, afirmou.
Mas diz não se “arrepender” de nada do que fez.
Dois casamentos e outros tantos divórcios e com uma filha, de 23 anos, o ex-jogador diz hoje “não ter uma relação normal de filha e pai
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