
Cerca de duas mil pessoas juntaram-se na Praça Europa na capital, perto da barreira que separa o público da polícia de choque.
Após algumas horas de tensões, os conflitos foram retomados, com os manifestantes a atirarem objectos e a polícia a utilizar ocasionalmente balas de borracha.
«Esta catapulta assusta-os [os polícias]», afirmou um manifestante à imprensa. «Eles tentam assustar-nos com granadas de atordoamento, e nós assustamo-los desta maneira. Não temos nenhuma outra opção».
O Governo português manifestou hoje a sua «preocupação» com os recentes acontecimentos na Ucrânia e criticou em particular «as alterações legislativas» decididas pelas autoridades de Kiev.
«O Governo português manifesta a sua preocupação com os recentes acontecimentos na Ucrânia e, em particular, com as alterações legislativas que impõem restrições aos direitos de associação e liberdade de expressão, que condenam o direito de dissidência e são contrárias às obrigações internacionais do país», refere um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O ministério afirma no comunicado que o executivo «condena vivamente todos os atos de violência e apela a um diálogo inclusivo entre todas as partes, que conduza a uma solução democrática para a atual crise política, no respeito pelos direitos da população da Ucrânia a manifestar-se pacificamente».
Diário Digital / Lusa
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