Mais de seis mil casas foram destruídas na última época das chuvas em Angola, entre 2013 e 2014, provocando a morte de 152 pessoas, de acordo com as conclusões de relatório provisório hoje conhecidas em Luanda.
O documento, discutido na quarta sessão ordinária da comissão para a Política Social do Conselho de Ministros de Angola, identificou a destruição de 6.317 residências e 353 infraestruturas públicas e privadas, afetando "mais de 70 mil pessoas em todo o pais".
"Com exceção da província de Namibe [sul de Angola], as restantes províncias registaram chuvas com danos materiais e humanos consideráveis", explica o comunicado saído desta reunião do Conselho de Ministros, realizada hoje em Luanda.
Além de avaliar os estragos provocados, o relatório de balanço provisório da época das chuvas entre o final de 2013 e início de 2014 analisou também a atuação das forças de socorro no terreno, tendo a comissão concluído pela necessidade de "intensificar" a sensibilização das populações para o desenvolvimento de uma "cultura de prevenção de riscos de desastres".
Para "melhorar a gestão das calamidades" no país, a comissão defendeu o aumento da formação de agentes da proteção civil e a melhoria dos mecanismos de articulação institucional na prevenção e resposta aos desastres.
No final desta reunião, o secretário de Estado do Interior, Eugénio Laborinho, disse aos jornalistas que o balanço provisório aponta ainda para 152 mortes "provocadas pelas chuvas" deste período, mais de 12 mil famílias desalojadas e um aumento de casos de infeções por cólera e malária, devido às águas paradas.
Diário Digital com Lusa
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