Friday, 25 April 2014

Boavista de Primeira” juntou figuras ilustres no Palácio da Bolsa


Foram mais de 300 pessoas que esta quinta-feira aderiram ao jantar intitulado “Boavista de Primeira”, realizado no Palácio da Bolsa. 

Figuras ilustres do desporto e da sociedade, bem como antigos atletas e ex-dirigentes do clube, sobressaindo Valentim Loureiro, associaram-se a uma ação de afirmação que assinala o regresso tão desejado à elite do futebol português.Valentim Loureiro foi uma das cerca de 300 personalidades que estiveram na última noite reunidas no Palácio da Bolsa, no Porto, num jantar intitulado «Boavista de Primeira», comemorativo pelo regresso do clube à Liga.

«Sofri muito», afirmou Valentim Loureiro, lembrando os seis anos que o clube desde que foi despromovido na secretaria, por alegada corrupção.

«O meu filho trabalhou muito e conseguiu o milagre de voltar a por o Boavista na 1.ª Divisão», vincou.

João Loureiro, por sua vez, dividiu os méritos e apelou à união dos axadrezados: «É muito importante que a instituição Boavista esteja unida no sentido de vir a ter um futuro conforme todos ambicionamos.»
João Loureiro não traça objetivos altos para o regresso axadrezado à Liga. O presidente do clube, também líder de todo o grupo Boavista, pretende ver consumada a recuperação financeira e, ao mesmo tempo, garantir estabilidade entre os grandes do futebol nacional. 

«Vamos ter de crescer gradualmente, de forma sustentada. Um dia poderemos chegar ao lugar que merecemos e onde já estivemos muitos anos», disse o dirigente à plateia de mais de três centenas de pessoas presentes no jantar ‘Boavista de Primeira’, que decorreu na noite passado no Palácio da Bolsa, no Porto.

Loureiro sublinhou o ecletismo do Boavista, falou dos 2000 atletas que o clube tem e lembrou os nove títulos que o futebol conseguiu para reforçar a ideia de que os axadrezados têm direito a um lugar de destaque no desporto português, depois de anos de enormes dificuldades. 

«Vencemos a batalha nos tribunais, depois vencemos no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, recebemos o apoio da generalidade dos clubes da Liga e resolvemos um problema grave por haver um PER que decorria em tribunal e que poderia representar o fim. Alcançámos uma redução histórica de 32 milhões de euros no passivo e fomos construindo os alicerces para o que pode ser o futuro. Todo o grupo reduziu o passivo em 43 milhões de euros mas nada está conquistado. Agora vale a pena completar o trabalho», sublinhou Loureiro, pedindo a união de todos os boavisteiros e prometendo uma imagem positiva no cenário do desporto nacional. 

«Vamos esquecer as mágoas do passado, pois não é a revivê-las que vamos construir o futuro. Viremos a página, pois o nosso caminho não vai ser feito com ressentimentos. O Boavista tem futuro», sublinhou o lider boavisteiro.

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