Entre 1997 e 2013, os EUA expulsaram quase 1500 portugueses e no Canadá o número é superior a 400
Dos 230 portugueses deportados ou expulsos em 2013, 67 viviam nos Estados Unidos. Entre 1997 e o ano passado, segundo os dados estatísticos do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), os EUA deportaram 1421 portugueses. Muitos deles, refere o documento, naturais dos Açores e expulsos a partir de New Bedford devido "à existência de antecedentes criminais" relacionados com assaltos, roubos, violência doméstica e sexual ou por estarem ilegais em território norte-americano.
Fora da Europa, o segundo país com mais deportações é o Canadá. Só em 2013 registaram-se 126 e, desde 1997 houve mais de 400 casos, muitos envolvendo portugueses naturais da Região Autónoma dos Açores. Também no ano passado, foram deportados ou expulsos dois portugueses da Rússia, dois da Venezuela e um de Moçambique, sendo que o RASI não avança as razões. Comparativamente com os dados de 2012 não há alterações significativas: o Canadá e os Estados Unidos são os países, fora do espaço europeu, que mais devolvem cidadãos nacionais a Portugal. Em 2012 só outros dois Estados expulsaram portugueses: há registo de um caso na Argentina e outro na Tailândia.
A juntar a estes números há ainda os de portugueses que cometeram crimes no estrangeiro e cumprem penas em cadeias de outros países. Em 2013, de acordo com os dados do RASI, estavam detidos nesta condição 1521 nacionais - número inferior ao de 2012, ano em que existiam 2494 reclusos no estrangeiro.
Fora da Europa, o Brasil é o país com mais detenções. A 31 de Dezembro havia 106 nacionais em cadeias brasileiras. O Peru (com 50 casos) é o segundo país onde há mais portugueses presos, seguido pelos Estados Unidos (22), Equador (16), Venezuela (14), Argentina (12), Bolívia (10), Japão (10), Marrocos (10), África do Sul (6), Angola (6) e Moçambique (6). No Canadá havia apenas dois presos portugueses, o que representa uma queda comparativamente a 2012, quando o número de detidos ultrapassava os 40. Na China o número também caiu de 22 para apenas quatro. Mas a maior descida verificou-se nos Estados Unidos: em 2012 existiam 269 presos, contra 22 no ano passado.
Estes dados podem, no entanto, estar longe da realidade: no sistema prisional da maioria dos países existem, ao abrigo da Convenção de Viena, regras de confidencialidade que permitem aos reclusos, se assim o desejarem, permanecer incógnitos perante as autoridades portuguesas.
Fora da Europa, o segundo país com mais deportações é o Canadá. Só em 2013 registaram-se 126 e, desde 1997 houve mais de 400 casos, muitos envolvendo portugueses naturais da Região Autónoma dos Açores. Também no ano passado, foram deportados ou expulsos dois portugueses da Rússia, dois da Venezuela e um de Moçambique, sendo que o RASI não avança as razões. Comparativamente com os dados de 2012 não há alterações significativas: o Canadá e os Estados Unidos são os países, fora do espaço europeu, que mais devolvem cidadãos nacionais a Portugal. Em 2012 só outros dois Estados expulsaram portugueses: há registo de um caso na Argentina e outro na Tailândia.
A juntar a estes números há ainda os de portugueses que cometeram crimes no estrangeiro e cumprem penas em cadeias de outros países. Em 2013, de acordo com os dados do RASI, estavam detidos nesta condição 1521 nacionais - número inferior ao de 2012, ano em que existiam 2494 reclusos no estrangeiro.
Fora da Europa, o Brasil é o país com mais detenções. A 31 de Dezembro havia 106 nacionais em cadeias brasileiras. O Peru (com 50 casos) é o segundo país onde há mais portugueses presos, seguido pelos Estados Unidos (22), Equador (16), Venezuela (14), Argentina (12), Bolívia (10), Japão (10), Marrocos (10), África do Sul (6), Angola (6) e Moçambique (6). No Canadá havia apenas dois presos portugueses, o que representa uma queda comparativamente a 2012, quando o número de detidos ultrapassava os 40. Na China o número também caiu de 22 para apenas quatro. Mas a maior descida verificou-se nos Estados Unidos: em 2012 existiam 269 presos, contra 22 no ano passado.
Estes dados podem, no entanto, estar longe da realidade: no sistema prisional da maioria dos países existem, ao abrigo da Convenção de Viena, regras de confidencialidade que permitem aos reclusos, se assim o desejarem, permanecer incógnitos perante as autoridades portuguesas.
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