Em 2013, foram registadas um total de 222.434 queixas nos livros de reclamações, um acréscimo de quase 8% em relação ao ano anterior. Foi o período em que os portugueses mais reclamaram.
Do total de reclamações apresentadas pelos consumidores, no ano passado, mais de metade (119.154) foram endereçadas à ASAE, que abrange as queixas efectuadas no comércio por grosso, retalho e restauração.
O sector das comunicações foi o segundo com mais queixas, tendo a Anacom recebido mais de 61.000 reclamações relacionadas com problemas com contratos, equipamentos e avarias, seguida pelo Banco de Portugal (9.400 reclamações).
Das três entidades que lideram o "top" de reclamações, o número de reclamações face ao ano anterior apenas aumentou na área das comunicações.
O Ministério da Economia quer lançar uma versão electrónica do livro de reclamações. A medida foi anunciada pelo secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, garantindo que a versão em papel vai continuar disponível.
Em conferência de imprensa, no âmbito do Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores, que se celebra no sábado, o governante explicou que o objectivo do livro de reclamações electrónico é "a desmaterialização de alguns procedimentos", adiantando que o projecto-piloto será desenvolvido em parceria com a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) e o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
O secretário de Estado garantiu que o livro em papel vai continuar disponível para os consumidores, porque "nem toda a gente tem acesso à Internet", realçando que o processo está a ser conduzido para que não represente um acréscimo de custos.
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