O imigrante cabo-verdiano que é suspeito de ter raptado Maddie beneficiou de um indulto do Presidente da República, Jorge Sampaio, e não foi expulso do País em 1996, conforme determinava a justiça.
O homem, que tinha então 26 anos, estava indiciado num processo por furto. A pena acessória seria a expulsão do nosso país, para o seu país de origem: Cabo Verde. Por alturas do Natal e como então era normal nos anos 90, o então Presidente da República escolheu uma série de cidadãos que acabaram beneficiados com perdões judiciais.
Segundo o CM apurou, o imigrante foi depois para Lagos, onde acabou por construir a sua vida com a mulher, cidadã portuguesa. Em 2007, por alturas do desaparecimento de Madeleine McCann, o homem tinha sido despedido do restaurante do aldeamento Ocean Club na Praia da Luz. Tinha motivo para o rapto e meios para o fazer. Sabia que os pais da menina e os amigos jantavam até tarde, conhecia até as rotinas de "vigia" aos quartos.
Acredita ainda a polícia que embora o objetivo nunca tivesse sido matar Maddie, a verdade é que algo poderá ter fugido ao controlo do suspeito. Assustado com todo o mediatismo do caso, poderá ter sido obrigado a ‘calar' a criança. A Judiciária está a tentar descobrir o que terá feito ao cadáver.
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